⁠Por um Triz Quando eu parto, eu me parto em dois… Venâncio de Souza

⁠Por um Triz

Quando eu parto, eu me parto em dois.
Sozinho, meu coração quase para de bater.

Volto pra casa, fico de pé nessa sala vazia,
Que só a sua alegria é capaz de encher.

Saiba que desde quando era só uma faísca,
A tua companhia sempre foi capaz de me aquecer.

Mesmo fingindo não se sentir tão sozinha,
Me espera contente. Eu preciso tanto te ver.

Quando está distante, reviro meu mundo,
Quase enlouqueço, tentando me convencer,
Que teus grandes olhos negros entendem:

Não é você que precisa de mim,
Eu que não existo sem você.

(Besouro Revirado)

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