A resposta de Cármen Lúcia à pergunta sobre Marçal

Neste domingo, 6, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, esquivou-se de responder a uma pergunta sobre o suposto laudo médico divulgado pelo empresário Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.

De acordo com o documento, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) teria consumido cocaína em 19 de janeiro de 2021. No entanto, conforme perícia da Polícia Civil de São Paulo, o exame é falso.

“Não falo sobre candidato algum porque sou juíza do Brasil inteiro”, disse Cármen, durante coletiva de imprensa com jornalistas.

Suposto exame divulgado por Pablo Marçal

Há três anos, segundo o exame publicado por Marçal, Boulos teria sido atendido na clínica Mais Consultas, no Jabaquara, zona sul da capital paulista.

Lá, o psiquiatra Jose Roberto de Souza teria constatado que o psolista apresentava surto psicótico grave, delírio persecutório e ideias homicidas.

O laudo dizia ainda que o paciente sofria de confusão mental e agitação.

Esse laudo contém incongruências, como no logotipo da clínica. Esta se chama Mais Consultas, no plural, enquanto no documento divulgado pelo candidato do PRTB está Mais Consulta, no singular. Além disso, o RG de Boulos está errado, com um número a mais do que o registro oficial. Há também erros de gramática, o que impede a compreensão exata do diagnóstico.

Leia também: “O aparato de vigilância do TSE”, reportagem publicada na Edição 215 da Revista Oeste

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