Pablo Marçal se manifesta, depois de ficar fora do segundo turno em São Paulo
O empresário Pablo Marçal (PRTB) se manifestou, na noite deste domingo, 6, depois de ficar fora do segundo turno da eleição para a prefeitura da capital paulista. Ele perdeu a disputa para Guilherme Boulos (Psol), que conseguiu 29,06% dos votos válidos; e para o atual prefeito e candidato a reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que obteve 29,49% da preferência dos eleitores.
Em nota, Pablo Marçal celebrou o 1,71 milhão de votos que conquistou dos paulistanos. Lembrou que, no começo da campanha, as pesquisas eleitorais o mostravam com 5% das intenções de voto. Ao fim da eleição, obteve seis vezes mais votos que o previsto nas primeiras semanas da corrida eleitoral.
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“Por que foi extraordinário?”, perguntou o candidato do PRTB, referindo-se ao resultado da eleição. “Zero dinheiro público. Sem padrinho político. Sem tempo de TV. Sem máquinas, municipal, estadual, federal. Sem apoio de grandes lideranças políticas. Foram dezenas de milhões de dinheiro público gastos para me difamar em todos os canais de comunicação. Tive todas as redes sociais derrubadas e as contas reservas também.”
Adiante, Marçal “parabenizou” Nunes e Boulos, que ficaram à frente da disputa por uma pequena margem de votos. Para se ter ideia, o emedebista teve o apoio de 1,8 milhão de eleitores, contra 1,77 milhão do psolista. “Recebemos R$ 7 milhões em doações, contra mais de R$ 100 milhões dos outros candidatos”, observou o empresário, ao citar a diferença financeira das campanhas.
Pablo Marçal anunciou, na nota, que pretende ficar na política por 12 anos. Acrescentou que espera de Nunes a aceitação de suas propostas, porque julga que seus eleitores pensam de maneira semelhante.
No fim, o empresário disse que São Paulo “perdeu” a chance de tê-lo como prefeito, mas deu a entender que irá disputar as eleições de 2026. Se cumprir a palavra, poderá pleitear a vaga de deputado, governador de Estado e presidente da República. Em entrevistas, Marçal afirmou que gostaria apenas de disputar uma vaga no Poder Executivo.
Leia na íntegra a nota de Pablo Marçal
“Resultado Extraordinário!
Entramos no dia 25/5 com 5% das intenções e completamos a carreira com 28,14% dos votos do principal colégio eleitoral do país. São mais de 1,7 milhão de indignados em São Paulo. O seu voto foi um importante investimento no futuro e vou carregar o carinho de cada um comigo.
Por que foi extraordinário?
Zero dinheiro público.
Sem padrinho político.
Sem tempo de TV.
Sem máquinas, municipal, estadual, federal.
Sem apoio de grandes lideranças políticas.
Foram dezenas de milhões de dinheiro público gastos para me difamar em todos os canais de comunicação.
Tive todas as redes sociais derrubadas e as contas reservas também.
Saímos com a vitória da esperança!
Parabéns ao Ricardo por ficar um pouco mais de 1% e ao Boules por conseguir 0,93% de diferença em relação à nossa campanha. Recebemos R$ 7 milhões em doações contra os mais de R$ 100 milhões só dos dois.
Inclusive, quero agradecer a cada pessoa que doou nessa campanha. Vou honrar todos vocês sendo combativo na política brasileira. Ficarei 12 anos na política e seria um prazer servir todas as famílias na cidade de São Paulo.
Nas principais pesquisas, estávamos entre 22% e 26% das intenções. Na apuração, alcançamos um terço do eleitorado, 28,14%. Estou muito feliz.
Parabéns aos vereadores eleitos.
Vou apoiar todos os candidatos a prefeito que estão lutando contra o comunismo no Brasil.
Tomara que o Ricardo leve em consideração as nossas principais propostas, afinal de contas, o nosso eleitorado é exatamente do mesmo tamanho.
Aos meus eleitores, não baixem a cabeça. Fizemos uma campanha extraordinária e começamos um movimento para libertar a mente do povo brasileiro. Seremos a nação mais próspera da Terra até 2050.
Combati o bom combate, percorri a carreira e guardei a fé.
São Paulo perdeu a única oportunidade de me ver prefeito da nossa cidade.
Mas estamos apenas começando. 2026 é logo ali…
Que Deus abençoe a nossa cidade de São Paulo, o Brasil e o povo brasileiro.
Eu acredito no Brasil e no brasileiro.
Pablo Marçal — PRTB.”
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