Balanço parcial da Polícia Federal: 11 são detidos por crimes eleitorais
Um balanço parcial da Polícia Federal divulgado na manhã deste domingo, 27, informa que 11 pessoas foram detidas até agora em razão de crimes eleitorais neste segundo turno de eleições municipais em 51 cidades.
Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, houve ainda a apreensão de um veículo. Mas a avaliação geral é de que a votação transcorre de maneira tranquila em todo o país.
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“Até o momento não tivemos nada negativo, o que indicia que estamos tendo êxito na nossa atuação”, disse Rodrigues, em entrevista coletiva. “O segundo turno está sendo muito mais tranquilo do que o primeiro, até pelos números e um trabalho preventivo que se fez.”
No primeiro turno, houve recorde de apreensão de dinheiro em espécie e dezenas de prisões. Os dados sobre detenções constam no Painel de Business Intelligence (BI) da Polícia Federal, atualizados até as 10 horas.
+ Urnas são abertas em 51 cidades
Segundo o boletim, as detenções ocorreram nos Estados do Maranhão, do Tocantins e da Paraíba. Também houve apreensão de um veículo, avaliado em R$ 57 mil, em Campina Grande.
O segundo turno do pleito eleitoral ocorre hoje em 51 municípios de 20 Estados. Ao todo, 3 municípios têm a presença do Exército e 377 contam com equipes da Polícia Rodoviária Federal. Seis aeronaves e quatro embarcações são usadas na segurança das eleições. São mais de 2 mil policiais nas ruas e 2,8 mil em efetivo de tropa de contingência.
Balanço do 1º turno
No primeiro turno, o balanço oficial informou que foram efetuadas 515 prisões e foram apreendidos mais de R$ 520 mil em dinheiro vivo. De acordo com o governo, foram registrados 2.618 crimes eleitorais, incluindo 1.057 casos de boca de urna, 423 de compra de votos e corrupção eleitoral, 309 de propaganda irregular, 203 de violação ou tentativa de violação do sigilo de voto, e 64 por desobediência a ordens da Justiça Eleitoral.
Neste ano, as eleições resultaram em uma apreensão recorde de R$ 21 milhões em dinheiro vivo, um valor significativamente maior do que os R$ 5 milhões confiscados em 2022 e os R$ 1 milhão em 2020, estabelecendo um marco histórico para a corporação.
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