Brasil, Irã e mais 50 países apelam à ONU para suspensão de armas a Israel
O Brasil e mais 51 países assinaram uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU) na qual pedem a suspensão do envio de armas a Israel. O Ministério de Relações Exteriores da Turquia anunciou a iniciativa no domingo 3.
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“Escrevemos uma carta conjunta pedindo a todos os países que deixem de vender armas e munições a Israel”, declarou o chanceler turco Hakan Fidan. “Entregamos essa carta, que conta com 54 assinaturas [há também duas organizações no grupo], na ONU no dia 1º”.
Fidan ressaltou que vender armas a Israel é equivalente a participar de um genocídio. Em outubro, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já havia solicitado à ONU um embargo de armas ao país dos judeus. Ele considerou essa medida uma “solução eficaz” para o conflito em Gaza.
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Entre os signatários estão ainda Arábia Saudita, Argélia, China, Rússia, além Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica. Também assinou a carta o Irã, maior inimigo de Israel no Oriente Médio e financiador de grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas, responsável pelo massacre de 7 de outubro de 2023, que deixou 1,2 mil mortos.
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Posição do Brasil frente às ações militares de Israel
O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, critica as ações militares de Israel em Gaza e no Líbano. Lula chegou a comparar a ofensiva israelense ao Holocausto nazista. Isso gerou fortes reações do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
Em fevereiro, o presidente chamou de volta ao Brasil o seu embaixador em Tel Aviv. O petista foi declarado persona non grata em Israel.
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