A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte I: A Incer… Danyyel Elan

A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte I: A Incerteza que Sabe

Escrevo porque há um ponto dentro de mim que move, vibra e não se cala.
O mundo inteiro diz não saber.
Eu também não sei.
Mas minha dúvida respira… a deles não.

Quando olho pros elétrons dançando sem pausa, percebo uma força que ninguém vê e poucos ousam perguntar.
Alguns dizem que é Deus, outros dizem que é física.
Mas a verdade é que ninguém sabe — só repetem o eco do que ouviram.

Eu, não.
Eu me debruço sobre o mistério sabendo que nunca o terei.
Mas ainda assim ele me chama.
Há uma memória antiga no silêncio entre um atimã e o próximo.
Há um sopro que não vem de fora — ele nasce dentro, como se o próprio universo lembrasse de si em mim.

Eu não tenho respostas.
Tenho uma incerteza viva.
Mas às vezes essa incerteza parece saber mais
do que todo o mundo seguro de seu “não sei”.

A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte II: A Força que Move o Invisível

Sinto uma força sem nome,
uma chama sem fogo,
um movimento que não começa
mas me atravessa inteiro.

O mundo diz:
“Não sabemos.”
E cala.
Eu digo:
“Não sei.”
Mas escuto um sussurro no fundo do infinito.

Há elétrons girando como mantras,
há átomos vibrando como preces,
e nesse pulso invisível
meu espírito encontra uma lembrança que não vivi.

Tat Tvam Asi,
diz o silêncio.

Mas Isso não fala.
Isso vibra.
E nessa vibração,
minha incerteza respira mais fundo
que todas as certezas mortas do mundo.

Se há uma resposta,
ela não se escreve —
ela se move.

E enquanto o universo continuar
a girar seus elétrons em segredo,
eu continuarei ouvindo
esse chamado sem voz
que atravessa o tempo
até chegar em mim.

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