⁠Não há jeito mais medonho de perder Tempo do que … Alessandro Teodoro

⁠Não há jeito mais medonho de perder Tempo do que passar Tempo longe do Dono do Tempo.

Há os que erroneamente acreditam que o Tempo só se perde nas distrações, nos atrasos, nos desvios da vida…

Mas, na verdade, não há forma mais sombria de desperdiçá-lo do que tentar vivê-lo longe Daquele que o sustenta. 

Distante Daquele que até dele é Senhor.

Tempo sem sentido é aquele que tentamos carregar sozinhos — como quem tenta segurar água nas mãos. 

Esse é o Tempo que inevitavelmente escorre, some e evapora.

Estar longe do Dono do Tempo é caminhar com pressa, mas sem destino; é preencher os dias, mas não a alma; é envelhecer por fora sem amadurecer por dentro. 

Quando nos afastamos da Fonte, até os minutos pesam. 

Mas quando nos reaproximamos, até o silêncio floresce.

O Tempo ganha outra textura quando lembramos que não somos seu dono, apenas passageiros. 

E que sentido maior existe do que entregar essa travessia a quem conhece todos os portos?

No fim, o maior desperdício não é o Tempo perdido — é a vida não vivida na presença de quem a criou. 

É ali, e apenas ali, que os dias se encaixam, que as horas respiram e que o Tempo, enfim, encontra propósito.

Tempo bom é aquele vivido nos braços de seu Dono!

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