Ao defender voto em Kamala Harris, Lula diz que ‘fascismo’ e ‘nazismo’ reaparecem no mundo

Lula defendeu o voto em Kamala Harris nas eleições dos Estados Unidos e deu a entender que a vitória de Donald Trump seria a ascensão do “fascimo” e “nazismo” no país. A declaração foi dada em entrevista ao canal francês TF1, na última sexta-feira, 1º.

Ao ser indagado sobre quem deveria ganhar as eleições norte-americanas, Lula iniciou alegando que não poderia “dar palpite sobre as eleições de outros países”, pois seria “uma ingerência indevida minha”.

Na sequência, o petista afirmou que com Kamala Harris “ganhando as eleições, é muito mais seguro a gente fortalecer a democracia nos Estados Unidos”. Apesar do medo da vitória de Donald Trump, teceu críticas ao modelo de governo do republicano. 

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“Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato, ou seja, fazendo aquele ataque ao Capitólio, uma coisa que era impensável acontecer nos Estados Unidos, porque os Estados Unidos se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. E esse modelo ruiu”, argumentou.

O presidente brasileiro disse que depois desse episódio nos EUA, identificou-se um “ódio destilado todo santo dia”. “Temos as mentiras destiladas todo santo dia, não apenas nos Estados Unidos, mas na Europa, na América Latina, em vários países do mundo”, declarou. 

O candidato à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump, em comício de campanha
O candidato à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump, em comício de campanha | Foto: Reprodução/Instagram/@teamtrump

Lula sugere que vitória de Trump é retorno do “fascismo”

O presidente Lula defendeu o voto na democrata Kamala Harris internacionalmente. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro teme a vitória de Trump, uma vez que seria ruim o petista ter declarado apoio à adversária do republicano.  

Ainda durante a entrevista, sem citar nominalmente o nome de Donald Trump, o presidente brasileiro tentou ligá-lo ao “fascimo” e “nazismo” que supostamente ascendem ao mundo. 

Ao dizer sobre o “ódio destilado todo santo dia” nos Estados Unidos, na América Latina e na Europa, argumentou que trata-se do “fascismo e nazismo voltando a funcionar com outra cara”.

“E como eu sou amante da democracia, acho que a democracia é a coisa mais sagrada que nós, humanos, conseguimos construir para bem governar os nossos países, eu, obviamente, que fico torcendo para a Kamala ganhar as eleições”, acrescentou Lula.

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