Barroso define Moraes como relator de ação do Psol sobre IOF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, definiu, nesta segunda-feira, 30, o ministro Alexandre de Moraes como relator da ação apresentada pelo Psol contra a derrubada do aumento do IOF.

Na semana passada, a sigla de esquerda se antecipou ao governo Lula e judicializou a questão, depois de o Legislativo derrotar o Executivo ao anular um decreto presidencial. Na Câmara, foram 383 votos a favor e 98 contra. Já no Senado, em virtude de ter sido simbólica, a sessão não teve qualquer tipo de contagem.

Inicialmente, a ação dos socialistas caiu com o decano da Corte, Gilmar Mendes. O juiz do STF, contudo, submeteu o caso a Barroso para exame, após ver possível conexão entre o pedido do Psol e uma outra ação, do Partido Liberal (PL), que já interpelava no STF as mudanças do governo no IOF. O processo do PL é de relatoria de Moraes.

“As peculiaridades da causa convencem da necessidade de redistribuição do processo”, observou Barroso. “Isso porque o Decreto Legislativo nº 176/2025 sustou os efeitos dos Decretos do presidente da República nº 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025. Conforme apontou Mendes, a análise do tema exige que primeiro se delimite se, ao editar os Decretos nº 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, ‘o presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa, para, na sequência, analisar se o procedimento suspensivo do Parlamento encontra amparo no texto constitucional’. Sendo assim, havendo importante grau de afinidade entre os temas em discussão e fundado risco de decisões contraditórias, incide a regra prevista no art. 55, § 3º, do CPC.”

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