Candidatos reagem à agressão de Datena a Marçal em debate

Os demais candidatos à Prefeitura de São Paulo que participaram do debate da TV Cultura neste domingo, 15, comentaram a agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB).

De maneira geral, os quatro — Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), Guilherme Boulos (Psol) e Marina Helena (Novo) — equipararam as condutas de agressor e agredido. Nunes destacou que Datena foi “provocado” por Marçal antes da cadeirada.

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Boulos criticou o nível do debate e aproveitou a ocasião para alfinetar Marçal. “Não é com violência, por mais que a gente tenha candidatos rebaixados, que nós vamos conseguir melhorar a vida do povo de São Paulo”, afirmou.

“Lamento o desrespeito, a baixaria que, aliás, não veio desse debate”, acrescentou. “Quem tem acompanhado as eleições viu o nível baixo, a dificuldade de discutir proposta.”

O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, atribuiu parte da culpa da agressão a Marçal. “Hoje tivemos aqui esse momento lamentável”, disse. “Uma perda para nossa democracia.”

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“A gente viu Datena perder a cabeça, mas ele foi provocado e foi defender a honra de sua sogra”, continuou. “Fez de forma errada, mas também não é correto essas ‘ofensas’ para as pessoas. A gente precisa ter equilíbrio. Cuidar de uma cidade dessa é para pessoas equilibradas.”

Tabata Amaral se restringiu a lamentar o episódio, o qual classificou como “vergonhoso”. “Lamento profundamente o que aconteceu aqui”, declarou. “Dá muita vergonha, é de revoltar a postura dos homens nesse debate. A baixaria, a agressividade, o desrespeito a quem nos acompanha.”

Já Marina Helena qualificou o incidente como “deprimente”. “Que cenas deprimentes que nós estamos vendo aqui hoje”, afirmou. “É muito importante a gente procurar pessoas que tenham maturidade para cuidar da nossa cidade. Isso aqui é inaceitável.”

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Marçal relembrou denúncia de assédio sexual contra Datena

Antes da agressão, Datena falou sobre uma pergunta de Marçal feita no começo do debate, que relembrou uma denúncia de assédio sexual contra o apresentador.

“A acusação que você fez sobre mim eu repito: não foi investigada, porque não havia provas, foi arquivada pelo Ministério Público, chegou a provocar a morte da minha sogra por calúnia e difamação depois de três AVCs”, disse o tucano. Ele acrescentou que a acusação “custou muito” à sua família.

“O que você fez comigo hoje foi terrível, espero que Deus lhe perdoe”, acrescentou. Marçal retrucou chamando o oponente de “arregão”.

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