CCJ aprova PEC das decisões monocráticas do STF

O colegiado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 9, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8, que limita as decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, 39 deputados votaram a favor da PEC das decisões monocráticas e 18 foram contra. Não houve abstenções. Agora, a proposta segue para ser analisada por comissão específica antes de ser levada a plenário da Câmara.

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Na sessão desta quarta-feira, o Psol tentou derrubar o andamento da pauta na CCJ, mas foi derrotado. O requerimento para retirada de pauta, apresentado pelo deputado Chico Alencar (RJ), foi rejeitado, e foi mantida a votação.

Veja os deputados que votaram a favor da PEC das decisões monocráticas:


Alfredo Gaspar (União Brasil-AL)

Allan Garcês (PP-MA)

Arthur Maia (União Brasil-BA)

Bia Kicis (PL-DF)

Carol de Toni (PL-SC)

Chris Tonietto (PL-RJ)

Coronel Assis (União Brasil-MT)

Coronel Fernanda (PL-MT)

Fabio Costa (PP-AL)

Delegado Ramagem (PL-RJ)

Eliza Virgínia (PP-PB)

João Leão (PP-BA)

Julia Zanatta (PL-RS)

Lafayette Andrada (Republicanos-MG)

Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)

Marcos Pollon (PL-MS)

Maurício Marcon (Podemos-RS)

Mendonça Filho (União Brasil-PE)

Nicoletti (União Brasil-RR)

Marco Feliciano (PL-SP)

Ricardo Ayres (Republicanos-TO)

Roberto Duarte (Republicanos-AC)

Soraya Santos (PL-RJ)

Veja os parlamentares que foram contra:


Afonso Motta (PDT-RS)

Bacelar (PV-BA)

Célia Xakriabá (Psol-MG)

Chico Alencar (Psol-RJ)

Duarte Junior (PSB-MA)

Eduardo Bismarck (PDT-CE)

Flávio Nogueira (PT-PI)

Helder Salomão (PT-ES)

José Guimarães (PT-CE)

Maria Arraes (Solidariedade-PE)

Patrus Ananias (PT-MG)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Renildo Calheiros (PCdoB-PE)

Rubens Pereira Jr. (PT-MA)

Senado aprovou a PEC das decisões monocráticas do STF

A PEC 8/2021, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), foi aprovada pelo Senado Federal em 22 de novembro de 2022, com apoio de 52 senadores — três a mais que o necessário para aprovação do texto. Só 18 senadores foram contrários à proposta. O placar se repetiu nos dois turnos de votação.

Depois de aprovação na Casa Alta, o texto foi encaminhado para análise da Câmara. A proposta continuava parada até sexta-feira. A PEC das decisões monocráticas está, agora, em regime de tramitação especial. Será analisada pela CCJ, presidida pela deputada Carol de Toni (PL-SC), que designará seu relator. 

Eis o que estabelece o texto aprovado no Senado:


Recesso do Judiciário — Em casos de pedidos formulados durante o período, que implique na suspensão de eficácia de lei, será possível conceder a decisão monocrática em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável; contudo, o tribunal deve julgar esse caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos, sob pena de perda da eficácia da decisão

Criação de despesas — Processos no Supremo Tribunal Federal (STF) que solicitem a suspensão da tramitação de proposições legislativas, que possam afetar políticas públicas ou criar despesas para qualquer Poder também ficarão submetidas a mesma regra anterior

Decisões cautelares — A proposta determina que quando forem deferidas decisões cautelares em ações que peçam declaração de inconstitucionalidade de lei, o mérito da ação deve ser julgado em até seis meses; depois desse prazo, passa a ter prioridade na pauta sobre os demais processos

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