Ex-deputado Douglas Garcia é agredido por militantes na PUC-SP
O ex-deputado estadual de São Paulo, Douglas Garcia, foi agredido nesta semana na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na capital paulista. Ele distribuía material em defesa da anistia aos participantes do ato em 8 de janeiro e pela mobilização nacional prevista para o dia 6 de abril.
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Um grupo de militantes de esquerda, de acordo com as testemunhas, o cercou. Além de agredi-lo fisicamente, danificou o material de divulgação. Garcia, segundo sua assessoria, sofreu escoriações, mas não teve ferimentos graves. Ele não reagiu aos ataques e foi socorrido por algumas pessoas que estavam no local.
“Fui covardemente agredido por indivíduos que não toleram o contraditório”, afirmou o ex-deputado. “Estava exercendo meu direito constitucional à liberdade de expressão e de manifestação, sem agredir ninguém, quando fui atacado. A violência ideológica no ambiente acadêmico precisa ser combatida com firmeza. Não vão me intimidar.”
A equipe do ex-deputado também manifestou, em nota, “total repúdio aos atos de violência e intolerância registrados dentro de uma universidade que deveria ser símbolo do livre debate de ideias.”
Segundo a assessoria, “é inaceitável que a divergência ideológica seja tratada com agressão física.”
Movimento de direita
A equipe do político informou que o caso será denunciado às autoridades competentes e que “todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para identificar e responsabilizar os agressores.”
Procurada por Oeste para dar explicações sobre o ocorrido, a PUC-SP não deu retorno até a publicação desta matéria.
Em sua trajetória política, Garcia, acumulou algumas polêmicas por sua defesa de pautas como o movimento antiaborto, a oposição à legalização das drogas e a revogação do Estatuto do Desarmamento.
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Ele participou de manifestações de rua, pelo impeachment na ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando era líder do movimento conservador Direita São Paulo. Em 2018, Garcia foi eleito deputado estadual de São Paulo com 74.351 votos, pelo Republicanos, mas não foi reeleito nas eleições de 2022. Atualmente ele é filiado ao União Brasil.
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