Gonet diz que julgamento de Bolsonaro no STF é ‘imprevisível’

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, expressou a pessoas próximas que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) é “imprevisível”. A informação é do portal UOL.

Bolsonaro enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado. Na quarta-feira 25, o STF deve decidir se ele se tornará réu em uma ação penal.

Em Brasília, a expectativa é que a denúncia seja aceita, mas Gonet reforçou que o resultado é incerto. Ele destaca que o processo é complexo, pois a denúncia foi dividida em 5 acusações e envolve 8 acusados. Além de Bolsonaro, a lista inclui ex-ministros e outras figuras políticas influentes.

Além de Bolsonaro: os outros acusados de suposto golpe de Estado

Os acusados são Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Todos os acusados negam as acusações e buscam o arquivamento da denúncia. Gonet ressalta que a defesa dos acusados é forte, liderada por advogados renomados.

Bolsonaro contratou o criminalista Celso Vilardi para chefiar sua equipe de defesa. Isso ocorreu depois de o general Braga Netto chamar José Luís de Oliveira Lima, conhecido como Juca, para seu advogado.

Juca e Vilardi têm vasta experiência no direito penal e já representaram clientes de destaque na Operação Lava Jato.

Ex-presidente intensifica mobilizações em resposta ao STF

Bolsonaro, durante a manifestação pela anistia aos presos do 8 de janeiro – 16/3/2025 | Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo
Bolsonaro, durante a manifestação pela anistia aos presos do 8 de janeiro – 16/3/2025 | Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

Prestes a ter sua denúncia, por suposta tentativa de golpe de Estado, julgada pela 1ª Turma do STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro traçou uma estratégia para ampliar sua presença política por meio de manifestações públicas.

A proposta envolve mobilizar multidões pelo país, com o objetivo de pressionar por anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.

Desde que deixou o Palácio do Planalto, Bolsonaro organizou quatro grandes manifestações, todas concentradas em São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, ele pretende expandir esses eventos para cidades do Nordeste, região onde o presidente Lula tradicionalmente possui forte apoio eleitoral.

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