Lewandowski se manifesta sobre federalização de assassinato de delator do PCC
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se manifestou, nesta terça-feira, 12, sobre a federalização do assassinato de Antônio Gritzbach, empresário que morreu no Aeroporto de Guarulhos, em virtude de ser delator de crimes do PCC no Ministério Público de São Paulo.
Conforme Lewandowski, o caso é “de clara competência do Estado”. Dessa forma, o processo não deve ser federalizado “a princípio”, apesar de ter elementos que permitem a atuação da Polícia Federal (PF) na investigação. Isso porque os criminosos mataram Gritzbach em um perímetro de jurisdição federal.
“Em um primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar esse caso”, disse o ministro, durante coletiva de imprensa. “Ocorre que o réu fez a colaboração ao Ministério Público do Estado. Então, a princípio, o caso é de competência da polícia paulista.”
Lewandowski ainda classificou o homicídio como “um crime sem precedentes” que “merece uma investigação rigorosa e uma repressão bastante energética”.
Assassinato de delator do PCC em aeroporto
O homicídio do delator do PCC ocorreu na sexta-feira dia 8. Gritzbach estava saindo do aeroporto de Guarulhos quando foi baleado com 29 tiros e morreu na hora.
Na colaboração premiada, o empresário relatou ter informações que comprometem três membros do PCC.
Ele também se propôs a apresentar informações referentes à prática de atos de corrupção policial envolvendo delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Departamento Estadual de Investigações Criminais e 24º Distrito Policial da Capital.
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