O fracasso do Psol em Belém

Única capital com um representante do Psol na prefeitura municipal, Belém, no Pará, rejeitou Edmilson Rodrigues para a reeleição ao mais alto cargo do Poder Executivo. Nem mesmo o apoio do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi suficiente para manter o político no posto.

As pesquisas eleitorais já anunciavam a desaprovação do psolista frente ao eleitorado. Um levantamento divulgado em setembro pelo Instituto Paraná já indicava uma rejeição de 75% dos eleitores.

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O instituto de pesquisas lançou a seguinte pergunta à população apta a votar: “A administração do prefeito Edmilson Rodrigues está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?”. Ao todo, 59,1% dos participantes responderam “péssima”. Enquanto isso, “regular” apareceu em 2º lugar, com 14,9%. “Ruim” e “boa” empataram na sequência, com 11% cada uma das opções.

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A avaliação negativa da maioria foi comprovada nas urnas. Rodrigues obteve apenas 9,78% dos votos válidos na cidade.

Agora, disputam o 2º turno Igor Normando (MDB), de 37 anos, que contou com 44,89% dos votos válidos, e Delegado Éder Mauro (PL), 63, que teve 31,48% dos votos válidos. Normando tem apoio do governador do Pará, Helder Barbalho, seu correligionário, enquanto o Delegado tem como cabo eleitoral o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Prefeito de Belém pelo PSol aumentou gastos em mais de 470%

Em setembro, uma reportagem do portal UOL mostrou que Edmilson Rodrigues (Psol), mantém 662 assessores em seu gabinete na capital do Pará. Desses, 92%, ou seja, 610 funcionários, são indicações políticas, pois não prestaram concurso público.

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No último ano da sua gestão, em 2020, o ex-prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) foi responsável por gastos que passa de R$ 1,8 milhão. Nas mãos do atual prefeito, a administração municipal aumentou em mais de 470% os gastos com pagamento de salários aos assessores, cuja nomeação ocorreu por meio de indicação política. 

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