PSDB define plano ambicioso para 2026, depois de declínio nas eleições municipais

Depois de uma queda de desempenho nas eleições municipais de 2024, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) já mira as eleições de 2026 com um plano ambicioso.

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Nesta terça-feira, 22, em conversa com Oeste, o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, declarou que o partido pretende eleger, pelo menos, um deputado federal em cada Estado durante o pleito de 2026. De acordo com ele, a legenda já se prepara para isso.

“O PSDB quer eleger ao menos um deputado federal em cada Estado em 2026”, declarou Perillo.

Caso isso ocorra, será um avanço para o partido na Câmara dos Deputados. Atualmente, o PSDB conta com 12 deputados federais

Para o comandante da sigla, a expectativa é que, daqui a dois anos, seja apresentado um candidato à Presidência da República pelo PSDB. Ou seja, se eleger 26, a bancada tucana mais do que dobrará.

“Tenho certeza de que chegaremos fortes em 2026 para apresentar aos brasileiros nosso candidato à Presidência.”

Recentemente, líderes do grupo, como o governador gaúcho, Eduardo Leite, e o senador Plínio Valério (AM), sugeriram a necessidade de fusões com outras siglas. Eles acreditam que isso é essencial para garantir a sobrevivência do partido.

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Para Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, o declínio da sigla ocorreu pela falta de um candidato presidencial nas eleições de 2022.

“Não ter tido candidato a presidente da República em 2022 prejudicou o desempenho do partido, nós reduzimos o tamanho da bancada na Câmara Federal e no Senado”, declarou Viana, que é deputado pela Bahia. “Isso acabou comprometendo as condições de disputa das nossas candidaturas na eleição municipal.”

Pior desempenho eleitoral na história do PSDB

Nacionalmente, a queda é evidente, com o partido não conseguindo eleger prefeitos em capitais pela primeira vez em sua história. O PSDB viu suas vitórias caírem para 276 prefeitos no primeiro turno, uma queda de 47,2% em relação a 2020, e de 65,7% desde 2016. Em 20 anos, perdeu 601 prefeituras, totalizando quase 70% de redução em seu domínio.

No segundo turno deste ano, a situação não deve mudar significativamente, pois o partido não disputará em nenhuma capital, mas ainda tem candidatos em algumas cidades, como Ponta Grossa (PR) e Piracicaba (SP).

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