Sindicatos do INSS têm ‘presunção de inocência’, diz ministro de Lula

Depois da recente crise das cobranças indevidas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro da Previdência do governo Lula, Wolney Queiroz, se reuniu em São Paulo com representantes das principais centrais sindicais para tratar do afastamento de conselheiros ligados a entidades citadas nas investigações de fraudes. A informação é da revista Veja.

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A reunião ocorreu na última semana e foi a primeira vez que Queiroz dialogou pessoalmente com as centrais desde que assumiu a pasta, depois da saída de Carlos Lupi, envolvido em escândalo de descontos irregulares em benefícios de aposentados.

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Nova fase da Operação Sem Desconto foi deflagrada no dia 4 de junho | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

No encontro, o ministro solicitou que as centrais indiquem novos nomes para substituir os conselheiros afastados no Conselho Nacional de Previdência Social. A decisão ocorreu em 26 de maio, depois de recomendação do governo federal.

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Queiroz ressaltou que a medida não representa condenação prévia das entidades. “Nós não fizemos nenhum juízo de valor, e consideramos a presunção de inocência, mas pedimos que as entidades com Acordos de Cooperação Técnica suspensos fossem afastadas até que se encerrem as investigações pela Controladoria-Geral da União (CGU)”, disse.

“Eu fiz questão de vir a São Paulo reunir as centrais sindicais do Brasil para poder fazer esse gesto em nome do governo federal, dizer o quanto é importante a presença delas para tocarmos o ministério.”

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Participaram do encontro nomes como:

  • Adilson Gonçalves de Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
  • Álvaro Egea (Central dos Sindicatos Brasileiros);
  • Artur Bueno de Camargo Junior (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
  • Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais;
  • Maricler Real (Pública Central do Servidor);
  • Miguel Torres (Força Sindical);
  • Nilza Pereira de Almeida (Intersindical);
  • Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores);
  • Rolando Medeiros (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
  • Sérgio Nobre (Central Única dos Trabalhadores);

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